Cordel e Xilogravura

Cordel é uma das mais antigas formas de literatura popular, folheto que apresenta romances, relatos de acontecimentos políticos, com versos humorísticos e religiosos, em versos, comumente encontrados nas feiras e praças.
Essa poética popular faz parte de nossa literatura, muito divulgada pelos cantadores – a cantoria de viola, atividade do poeta-cantador também conhecido como violeiro ou repentista.
​A Paraíba é berço dos mais antigos poetas de cordel no Brasil. Surgiram os mais famosos na cidade de Teixeira, na segunda metade do século 19.
O nome cordel provém da forma como eles eram pendurados em barbantes pelos cegos de Lisboa, em Portugal, registra a história.
Hoje o Cordel vem sendo desenvolvido pelos meios virtuais, e muito difundidos pelos cantadores. São expressões que caminham juntas: cordel e cantoria.
Para conhecer melhor essa riqueza paraibana visite a Academia de Cordel do Vale do Paraíba acessando: https://acvpb. wordpress.com/
A Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza a madeira para reproduzir a imagem gravada sobre o papel. Entalha-se o desenho na madeira, usando-se uma goiva, formão, faca ou buril, deixando em relevo os traços da obra.
Essa técnica foi trazida pelos portugueses para o Brasil e muito desenvolvida pela Literatura de Cordel.

Texto por Janete Lins Rodriguez

Fonte das Imagens: Fotos do acervo de Chico Pereira e publicadas no livro Memória Cultural - Paraíba

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